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A força do empreendedorismo feminino durante os dois anos de pandemia

A crise financeira causada pela pandemia foi um momento implacável para os negócios nos últimos dois anos e as mulheres estão entre as mais afetadas. Estima-se que cerca de 52% das empreendedoras tiveram que fechar suas empresas, seja temporariamente ou mesmo de vez. Apesar disso, elas também foram as que agiram melhor para se restabelecer dentro do chamado novo normal.

De acordo com dados do Sebrae-SP, as donas de empresas buscaram mais soluções digitais para vender do que os empreendedores, estima-se que cerca de 32% mais, ou seja, elas foram as que mais tentaram encontrar maneiras de continuar seus negócios durante a pandemia.

O GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que é a principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, com dados de 49 países, mostrou, em sua última edição (2021), que o Brasil ficou em sexto lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais, ou seja, aqueles com menos de 42 meses de existência.

Além de contribuir para o crescimento da economia e para a criação de empregos, o empreendedorismo feminino transforma também as relações sociais, diversificando os pontos de vista na tomada de decisões, além de influenciar e inspirar outras mulheres, compartilhando suas histórias e ajudando-as a superar os obstáculos e desafios.